Fundação Padre Albino Hospital de Câncer de Catanduva Hospital Emílio Carlos

Monitoramento integrado garante agilidade no diagnóstico e cuidado de pacientes oncológicos

 Beatriz Menzani Correa     27/05/2025

Para oferecer atendimento mais eficiente e humanizado aos pacientes oncológicos, a Fundação Padre Albino implantou projeto de integração entre o Ambulatório de Oncologia do Hospital de Câncer de Catanduva e o Serviço de Patologia do Hospital Emílio Carlos. O setor de Agendamento passou a enviar semanalmente as agendas das especialidades de Urologia, Proctologia, Oncologia Clínica, Oncologia Cirúrgica e Mastologia para acompanhar os atendimentos e priorizar a liberação dos resultados de exames anatomopatológicos dentro do prazo necessário para as consultas agendadas. “A iniciativa garante que os resultados dos exames estejam disponíveis a tempo, proporcionando continuidade no cuidado e evitando atrasos no início do tratamento”, afirma o coordenador do Laboratório de Patologia, Mairto Geromel.

Antes do projeto, os exames eram processados por ordem de chegada, o que dificultava o reconhecimento dos casos prioritários. “Os exames oncológicos exigem urgência e a gente não conseguia identificar essa prioridade. Com o monitoramento, conseguimos organizar essa fila e garantir que o paciente chegue na consulta com o resultado em mãos”, explica Mairto.

O impacto é visível: a eficácia do projeto é considerada próxima de 100%. “Raramente um paciente chega sem o resultado. E quando isso acontece já sabemos com antecedência e reorganizamos a agenda. Antes, o paciente voltava para a consulta e o resultado ainda estava no laboratório. Agora, isso praticamente não acontece mais”, completa o coordenador.
 
A gerente de serviços, Mayara Theodoro Neves, conta que o monitoramento começou com exames externos, como Papanicolau e biópsias enviados pelos municípios. “Quando um resultado positivo chega, notificamos imediatamente a cidade de origem e garantimos vaga na nossa agenda para esse paciente ser atendido como primeira consulta.” Mayara reforça que o principal objetivo é garantir que o paciente não se perca ao longo do caminho. “Muitos começavam o processo, faziam exame e depois desapareciam do radar. Hoje, monitoramos desde o primeiro exame até a confirmação do diagnóstico para garantir que o tratamento seja iniciado no tempo certo.”

O projeto abrange todos os pacientes da linha de cuidado oncológica, inclusive aqueles que já têm diagnóstico confirmado e precisam de exames de acompanhamento, como ultrassonografias ou imunohistoquímicas. “Seja exame inicial ou de acompanhamento, todos são monitorados”, destaca Ana Beatriz Cotarelli, supervisora de Ambulatório.
 
A experiência já apresenta resultados significativos: melhora nos prazos de liberação de laudos, redução de atrasos e aumento da satisfação dos pacientes. Além disso, o acompanhamento permite melhor gerenciamento dos casos prioritários e otimizando o fluxo.


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